







Lugares, fenômenos da natureza, acontecimentos, personalidades, coisas, artes, edificações, etc. (que eu acho interessante por algum aspecto)








As auroras boreal e austral são fenômenos visuais que ocorrem nas regiões polares de nosso planeta. Podem ser visualizadas, no período noturno ou final de tarde, a olho nu nas regiões onde ocorrem. São verdadeiros shows de luzes coloridas e brilhantes, que ocorrem em função do contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta Terra.
Quando este fenômeno ocorre em regiões próximas ao pólo norte é chamado de aurora boreal e quando aconteceu no pólo sul é chamado de aurora austral. Estes fenômenos são mais comuns entre os meses de fevereiro, março, abril, setembro e outubro.
Em momentos de tempestades solares, a Terra é atingida por grande quantidade de ventos solares. Nestes momentos as auroras são mais comuns. Porém, se por um lado somos agraciados com este lindo show de luzes da natureza, por outro somos prejudicados. Estes ventos solares interferem em meios de comunicação (sinais de televisão, radares, telefonia, satélites) e sistemas eletrônicos diversos. 
Torres e espirais, escadas espiraladas, salas de madeira esculpida e até mesmo um candelabro de ouro: o Neuschwanstein, na Alemanha, tem tudo que você pode esperar de um castelo de conto de fadas (tanto é que parece que Walt Disney emprestou muito do seu design para o castelo da Bela Adormecida na Disneylândia).
Quatorze trabalhadores levaram aproximadamente cinco anos só para esculpir o trabalho em madeira do quarto do rei, incluindo uma elaborada cobertura para a cama e painéis que lembravam janelas góticas. Um mural retrata a lenda de Tristão e Isolda - uma das muitas cenas pintadas do castelo (dos mitos que inspiraram as óperas de Wagner).
A extravagância romântica de Ludwig é visível em todos os lugares: colunas esculpidas de forma a lembrar palmeiras, um estúdio real onde o único tecido usado é a seda bordada a mão, o chão feito de 2,5 milhões de peças de mármore e um candelabro brilhante que pesa aproximadamente uma tonelada - isso sem falar da gruta artifical com estalactites e uma grande cascata. As janelas do castelo enquadram paisagens como as das páginas de um livro de histórias completo, com florestas, lagos cobertos por névoa e picos maravilhosos.
Para construir o Castelo Neuschwanstein, Ludwig gastou uma fortuna - do seu bolso e do Estado. Para frear esse gasto absurdo, seus ministros declararam-no insano e o tiraram do trono. Poucos dias depois, Ludwig se afogou de forma misteriosa, e seu castelo de conto de fadas ficou interminado. O monarca só morou lá alguns meses, vivendo seus sonhos românticos.
por Jerry Camarillo Dunn Jr. - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Curiosidades
A mina de Naica no México é conhecida pelos seus cristais extraordinários. Em grutas gigantes os exploradores encontraram cristais de selenite com um metro de diâmetro e quinze metros de comprimento. Conhecida como a Gruta dos Cristais Gigantes, encontra-se a 305 metros de profundidade. Os cristais são resultado da emanação hidrotérmica das camadas magmáticas inferiores.
Um quasar (abreviação de quasi-stellar radio source, ou fonte de rádio quase-estelar) é um objeto astronômico distante e poderosamente energético com um núcleo galáctico ativo, de tamanho maior que o de uma estrela, porém menor do que o mínimo para ser considerado uma galáxia. Quasares foram primeiramente identificados como fontes de energia eletromagnética (incluindo ondas de rádio e luz visível) com alto desvio para o vermelho (redshift), que eram puntiformes e semelhantes a estrelas, em vez de fontes extensas semelhantes a galáxias. Os quasares são os maiores emissores de energia do Universo. Um único quasar emite entre 100 e 1000 vezes mais luz que uma galáxia inteira com cem bilhões de estrelas. (a foto acima é uma representação digital de uma foto tirada por um rádio telescópio).Um quasar inicia sua vida como uma estrela comum, não como o sol, mas como uma estrela gigantesca que é alimentada por fusões nucleares constantes causadas pela gravidade. No início da vida estelar, a intensa pressão e força gravitacional comprimem tanto os átomos de hidrogênio, e criam uma movimentação entre eles que supera a força natural de repulsão, e os fundem em hélio e nessa fusão parte da energia que formam as partículas subatômicas é liberada através da estrela e se equilibra com a gravidade. Conforme acabam os átomos de hidrogênio, a estrela funde hélio em carbono, e com o fim do hélio o carbono é fundido em elementos mais pesados como oxigênio, neônio, silício, magnésio, enxofre e ferro. Quando os átomos de ferro se fundem, absorvem a energia da fusão e começam a diminuir drasticamente a pressão da estrela. Nessa alteração de elementos fundidos na estrela, ela havia se aquecido e se expandido.
No desequilíbrio entre as forças que comandam a estrela a gravidade vence e a estrela desaba sobre si mesmo numa explosão descomunal conhecida como supernova.
Nesta explosão que poderia ser vista a luz do dia durante dias, em um breve momento, é criado o famoso buraco negro ou uma estrela de nêutrons. O que forma quasar é o buraco negro cuja gravidade é tão grande que nem a luz pode escapar (a estrela de nêutrons, se fundida a outra, forma um buraco negro e também pode formar um quasar).
Muito provavelmente, essas estrelas não estavam sozinhas e com sua nova forma engolem a matéria que as rodeavam. Quando elas se alimentam dessa matéria, antes de ser engolida a matéria forma um disco de acreção que gira quase a velocidade da luz e gera um imenso atrito. Nesse atrito muita energia é liberada, e conduzida pelo campo magnético do buraco negro forma dois jatos de cada lado que são chamados de lóbulos de rádio ou DRAGNs. E assim podemos detectá-los.
Durante sua vida de milhares ou até bilhões de anos, o buraco negro engole muitas estrelas ou até outros buracos negros menores e aumenta de massa e tamanho até ficarem tão grandes que são chamados de buracos negros supermassivos. Os que habitam os centros dos quasares são tão grandes que são denominados monstros, literalmente.
Acabam tendo tanta matéria atraída que formam discos de acreção colossais e lóbulos de raio tão grande que se o buraco fosse comparado a uma bola de basquete, os lóbulos equivaleriam ao diâmetro da terra. E aí estão os quasares, que geralmente habitam os centros galácticos. A maioria está tão distantes que os vemos como eram a milhares de anos atrás do ponto de partida da luz que nos alcança hoje.